Quanta besteira útil
pretexto para unirmos os afastados esquecidos
e os sempre lembrados e tratantes
e os que sempre se fazem presentes
presentes esses de variados tamanhos
de variados valores.
Tem aqueles presentes que foram comprados na rede
não vão chegar a tempo
sedex Noel não vai chegar
Tem as lembrancinhas
pequenos presentes
que vêem carregados de intenção
Tem a comilança de sempre
não tem muito espaço pra cerveja
uma vez no ano dá pra fazer diferente
e os amigos?
estão com suas respectivas famílias
é o momento de respirar
nos vemos no ano novo
Mas sobre o que é essa data mesmo?
nascimento! preciso
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sobre mulher
pensando sobre isso
vem a palavra conforto
não só para o homem
mas para a própria
quando elas não dizem nada
eles falam feito loucos
não deixam a peteca cair
pois se não falam
passam de bonitinhos a estranhos
e quando elas falam muito
ouvimos e amamos
Homens educados
as damas primeiro!
elas sorriem com isso
atenciosos que somos
Eu pago a conta!
outro sorriso
Tem aquela
que divide tudo
Ele não tem dinheiro
Ela paga a conta
Ela abre a porta
Ele passa antes
Ela...
com nada nos lábios
Ele...
desconforto.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
linda verdade
Dizer a verdade com floreios vazios,
é inserir adjetivos forçados que em nada imitam a linda verdade,
que é, por si só, música sem melodia.
e quando esta à acompanha,
é justo o silêncio de quem escuta.
sábado, 18 de dezembro de 2010
impuro
O momento é de pura introspecção
Pureza não atrai
é distante da vontade.
O matrimônio dos defeitos faz o momento raro,
engraçado, feliz pelo desequilíbrio,
com o estopim aceso, atraente,
uma briga e o aquecer do peito,
um frio nas mãos.
Tão perto é o momento de sentir outro lado,
com sorrisos e o mesmo calor no peito,
sem gritos, com olhares tímidos,
com mãos que ainda não se conhecem,
um não dizer, um gaguejar.
E longe de tudo,
o momento sozinho,
o detalhe do que já foi,
lembranças revoltas
um ciclo vicioso
um coçar nas mãos
um telefone, não, sim,
será, alô, Ei!
E longe de tudo,
o momento sozinho,
o detalhe do que já foi escrito,
relido, escondido, cantado,
desenhado, sepultado,
desenterrado, vivo!
Garimpo!
Por todos os cantos, saudade não há,
mas veja! o que é isso?
uma pedra tão impura...
que beleza.
Pureza não atrai
é distante da vontade.
O matrimônio dos defeitos faz o momento raro,
engraçado, feliz pelo desequilíbrio,
com o estopim aceso, atraente,
uma briga e o aquecer do peito,
um frio nas mãos.
Tão perto é o momento de sentir outro lado,
com sorrisos e o mesmo calor no peito,
sem gritos, com olhares tímidos,
com mãos que ainda não se conhecem,
um não dizer, um gaguejar.
E longe de tudo,
o momento sozinho,
o detalhe do que já foi,
lembranças revoltas
um ciclo vicioso
um coçar nas mãos
um telefone, não, sim,
será, alô, Ei!
E longe de tudo,
o momento sozinho,
o detalhe do que já foi escrito,
relido, escondido, cantado,
desenhado, sepultado,
desenterrado, vivo!
Garimpo!
Por todos os cantos, saudade não há,
mas veja! o que é isso?
uma pedra tão impura...
que beleza.
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